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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Livros novos!


Eu sei que andei sumida, pois bem eu tenho meus motivos. Só vou fazer um post rápido, falando dos 3 livros novos que comprei.

O primeiro é: Crônicas do Mundo Emerso: 1- A Garota da Terra do Vento

Crônicas do Mundo Emerso é uma serie e depois de pouco ouvir falar bem dele, resolvi pegar o primeiro volume pra ver qual é que é.

Autor: Licia Troisi
Editora: Rocco

O segundo é o amado, e ao mesmo tempo detestado por muitos, O Circo da Noite. Todas as resenhas que vi falavam ou muito bem ou muito mal desse livro. Bom, é lançado aqui no Brasil pela mesma que lançou Crepúsculo e 50 Tons, o que não contribui para mim, mas vamos ver...

Autor: Erin Morgenstern
Editora: Intrínsica


O terceiro é o que eu já amo sem ter lido. O quadrinho Mr. Punch. Provavelmente vou lê-lo antes de todos, afinal estamos falando de Neil Gaiman, minha paixão, meu queridinho, meu xodó. Mesmo assim vou tentar ser imparcial ao falar dele aqui no blog (só que não).

Autores: Neil Gaiman e Dave McKean
Editora: Conrad


Conforme eu for lendo vou fazendo meus comentários extensos aqui no blog! 

terça-feira, 18 de junho de 2013

20/06 - #ChangeBrazil

Muito bem, queridos. Conseguimos um número incrível de pessoas confirmadas pelo facebook para o protesto no dia 20/06. O evento ocorrerá às 18:00h dessa quinta-feira.

Evento: Ato Nacional - Americana

São mais de 10 mil pessoas confirmadas e isso me faz lembrar de todas as outras manifestações em Americana, onde muita gente promete ir, mas no dia ninguém vai. Não quero dizer que vai ser igual, gente. O clima dessa vez é outro, protestar ta na moda e tudo... Mas o que quero é pedir quase que encarecidamente para que essas 10 mil pessoas REALMENTE vão e que não seja só dessa vez, mas que todas as vezes que precisarmos ir às ruas e nos fazer ouvir. Nós não somos parte do povo apenas uma vez a cada 20 anos, nós somos o povo o tempo todo, todos os dias.

Eu não acredito que o Brasil já está acordado, há muito balde d'água pra levar na cara ainda.

domingo, 16 de junho de 2013

Não só sobre São Paulo

Parece que não tem como não falarmos sobre isso, nem é um assunto que eu evitaria por muito tempo, mas é que não acho que ainda há muito mais a ser falado. Talvez eu retome o assunto daqui alguns dias pra não fazer uma postagem tão grande então.

Eu tenho observado que, em questões de internet, a linha que divide quem é a favor de quem é contra a manifestação contra o reajuste da tarifa nunca foi tão explicita e creio que isso tenha um motivo.

Quem é a favor/contra a manifestação não tem mais medo de se expor.
Com a internet presente em nosso cotidiano algumas coisas mudaram na nossa vida. É muito mais simples expor a sua opinião, injustiças ou qualquer agressões feitas à você causadas pela exposição da sua opinião. A internet tem possibilitado o que pessoas sejam autodidatas. Todo mundo pode aprender a tocar violão por vídeos do YouTube, ou aprender uma nova língua... e também estudar sobre política, economia, religião, história, qualquer coisa que lhe interesse. Isso proporciona a um numero cada vez maior de pessoas o pensamento crítico. É cada vez mais comum lermos críticas sobre tudo em todos os lugares. Se expor opinião é algo comum, porque eu teria medo de fazer isso? Mas isso é só no mundo da internet, claro. (Não estamos falando apenas de covardia, estamos falando de uma clara repressão)

As pessoas gostam de serem extremas na internet para parecerem decididas. (Mas isso não tem fundamento em pesquisa nenhuma, é só o que parece ao meu ver.)

As pessoas boas devem amar seus inimigos. - MADRUGA, Seu

Sobre a ação policial:  Há vários textos de blogs, reportagens, videos e etc sobre, mas mesmo assim há algumas coisas que eu queria dizer. A polícia ou o Estado (que seja), nunca precisou se preocupar com o que as pessoas estavam achando. A mídia tradicional está acostumada a exibir os acontecimentos em protestos e manifestações de modo bem parcial, defendendo o "poder". Claro, ela não quer perder a credibilidade e acabar "falindo" por "dividas misteriosas". Até os últimos grandes protestos deste país, toda vez que um jornalista ousava dizer algo, que não fosse o que o "poder"queria que fosse dito, ele sumia. Mas agora estamos no século XXI, as câmeras de nossos celulares registram qualquer coisa e enviam com facilidade pra qualquer rede social qualquer foto, vídeo, frase... Antes só sabia a total verdade quem estava na manifestação, e às vezes nem todos eles, hoje é possível saber de todo e qualquer abuso.

Além disso, tenho que dizer que a MELHOR COISA que aconteceu (não melhor no sentido de boa, mas no pra que essa coisa foi usada. há males que vem para o bem) foi a imprensa levando borrachada. Vocês, imprensa, nunca estiveram ao nosso lado e hoje vocês percebem que fazem parte do povo tanto quanto o vândalo, o cinegrafista amador, o seu Joaquim que teve que fechar a venda mais cedo. É uma pena que se não fosse desse modo vocês ainda estariam falando sobre "como os baderneiros destruíram a cidade de São Paulo".

Espero que todos os feridos, sejam eles a imprensa, a manifestação, os cidadãos que não participavam da manifestação mas passavam por ali, melhorem logo. Porque essa manifestação não é mais sobre transporte público, é sobre qualidade de vida e segurança, e sei que todos estes feridos voltam às ruas e dessa vez todos com a mesma intensão, fazer barulho.

***

Já achei que estávamos atrasados com as manifestações, mas esse grande começo acontecer agora, tão perto da Copa Mundial de Futebol e da Copa das Confederações, me faz pensar que cada segundo de espera por este momento valeu a pena.

Não desperdicem esse momento, não sabemos o quanto ele vai durar e só será maior se as pessoas se unirem por ele. Amanhã será o Quinto Grande Ato em São Paulo, que é o movimento que tenho mais acompanhado. Deixo aqui minhas expectativas.

E, caso você seja um PM que apoie a manifestação e tem um filho menor, não o impeça de ir à manifestação por causa das atrocidades de seus colegas. VÁ com seu filho. Antes de você ser policial, mas ao mesmo tempo de você ser pai, você é parte de um povo que luta por melhorias inclusive para você!

Obrigada por ler até aqui. Vou deixar vídeos e um texto sobre as manifestações aqui.

Leon com comentários muito interessantes sobre a PM

E você que achava que ela só fazia vídeo de sobremesa

Jornalismo bem feito


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Asas Caem

Este é um texto muito velho:

Os olhos se cansam e em vez de tornar a vista mais agradável preferimos fechar os olhos, nos negar a ver de modo que pareça que eles sempre estiveram fechados.

Vocês já foram como eu, seus sonhos já estiveram em primeiro lugar e vocês desistiram de alcançá-los quando se tornaram grandes e difíceis de se conseguir.

Fomos nós quem tirou nossa liberdade, todo dia deixamos alguns levar nosso dinheiro e nossa dignidade pelo ralo. Vendemos nossas personalidades por um terno e sufocamos nossas expressões e gritos com uma gravata, mas tudo bem se for uma gravata italiana... Somos perdidos em nós mesmos, com a sensação de que seremos para sempre só mais um.

Seja diferente sendo você mesmo, você não pode desistir de você assim como fez com seus sonhos. Use suas asas de novo, tente voar mais uma vez. Ninguém pode te libertar, você É liberdade. É o que somos.

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Parece que finalmente estamos colocando as asinhas de fora.



Conto: Vitrine

[Antes, eu gostaria de avisar que este texto não passou por nenhuma revisão MESMO. Do jeito que terminei de escrever eu salvei e vou passar pra cá. SE eu perceber erros muito escabrosos eu corrijo]


E no fim o que isso significa? Nada. Nem verdadeiras construções ou sonhos, nenhum deles conseguiu amenizar a derrota que viria.
Para um casal tão jovem e tão ambicioso aquilo já deveria ser o chão. Permaneciam sentados no escuro, sem dinheiro para trocar as lâmpadas da casa, que já estavam queimadas há muito tempo. Pelo menos ainda havia energia no apartamento e os números vermelhos do maldito rádio-relógio desregulado se destacava.
Era o apartamento mais alto que conseguiram comprar, as luzes da cidade movimentada entravam pelas grandes janelas de vidro. Talvez pensassem que aquele apartamento já estava abandonado. Se olhassem ao redor, veriam apenas um caríssimo tapete felpudo espalhado por toda a sala. Ela estava encolhida, com os joelhos abraçados já há alguns minutos. Ele se encontrava com as pernas abertas e esticadas, quase esparramado e com a cabeça tombada para trás, encostando-se à parede. Ela, ele, o tapete, aquele maldito rádio-relógio desregulado. Da janela se via os outros prédios, as pessoas felizes, em suas vitrines altas, exibindo sua vida. Os Johnson jantavam, os Silva já lavavam a louça e os Pires saíram para jantar.
Eram vinte uma e trinta e sete, hora de, claro, o maldito rádio-relógio ativar sua função de despertador. Já mudaram a programação mil vezes, mas nada funcionava. A voz mais aveludada da noite invadiu a sala. A mulher esfregou um dos olhos com as mãos, não acreditava nisso, já não era ruim o suficiente a falência, mas a única coisa que os restara era aquilo? Um maldito rádio que só funciona às vinte uma e trinta e sete?
Ele tombou a cabeça para o lado, olhando com desprezo o rádio relógio que herdara do pai, era velho e encardido. Não o pai, o rádio-relógio. Depois olhou a mulher do outro lado do tapete. Tão quieta. Tão deprimida. Não se lembrava de tê-la visto assim nunca. Com certeza ela não combinava com aquela postura deprimente, nem ele! E todo o esprito “morrer jovem”? Agiam com descaso, mas tudo ia tão bem... Bebedeira, amigos, empregos idiotas que os davam dinheiro apenas para um futuro ótimo apartamento e festas, muitas festas. Festas que davam, que penetravam, que recebiam. Claro, não eram tão lúcidos, mas estavam bem! Foi então comprar o apartamento...? Não sabia.
Ela, do outro lado do tapete, o viu a olhando, se olharam por alguns instantes, talvez alguns minutos, tempo suficiente para uma música brega horrível acabar. O locutor voltou, anunciando a próxima música. E era aquela. Aquela mesmo de quando se conheceram há anos. The Hives. Se olharam mais intensamente então, ele se levantou e caminhou até ela. A música havia acabado de começar. Ele estendeu a mão para que ela o acompanhasse, mas que besteira era aquela? Bom, na verdade nenhuma. Ela deixou que sua mão fosse até a dele e então se levantou. Ele a guiou até o centro da sala, balançava os braços e dava passos pra lá e pra cá, descompassado e tímido. Ela o seguiu assim. Ainda se olhavam, a música teve a pausa da guitarra. O que estavam se tornando? Endividados? Grande merda, a verdade é que... Quando é que começaram a ligar pra isso?
Começaram a se soltar, a guitarra já tinha voltado com a voz. Os passos ficaram ainda mais descompassados, as mãos se soltaram e balançavam em torno do corpo. Realmente soltos, se jogavam. As mãos dela se ergueram até o mais alto que conseguiam e balançavam descompassados enquanto ela pulava com os pés juntos e girando. Ele havia fechado as mãos e parecia imitar a bateria enquanto mal sabia o que fazia com os pés, talvez um dia aquilo se transformasse em algum tipo de dança moderna. A música teve sua queda mais uma vez, eles se viram jogados ao chão, girando e se contorcendo como doidos, talvez. Se levantaram de novo, um tentando imitar o outro na dança descompassada já ao final da música.
Então ela acabou. Pararam de dançar, ofegantes, e se olharam mais uma vez. De vagar se aproximaram e se abraçaram, como muitas vezes já fizeram. A luz estava apagada, aquela vitrine ninguém viu. 

[Vez ou outra eu gosto de fingir que sei fazer capas. Na imagem desta eu usei uma cena do filme Play Time do Jacques Tati]

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Diálogos

3

- Não pretendo continuar trabalhando no comércio.
- Por que não?
- Não gosto do horário.
- Mas das 08:30h às 18:00 é um ótimo horário!

Só eu que penso que tenho mais o que fazer do que trabalhar o dia inteiro?


4

- ... e mesmo assim, milhões continuam a sair dos cofres públicos sem que ninguém saiba pra onde! Ninguém reivindica seus diretos! Precisamos fazer alguma coisa...

- Ok, querido, pense nisso depois que passar no vestibular.
- Mas como vou deixar passar algo como isso?!
- Finja que não é uma questão de prioridade.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

O Futuro do Rock n' Roll

Antes de falar qualquer coisa, talvez seja interessante que vocês vejam esse documentário.


Há um tempo atrás, quando vi este documentário com meu namorado, perdemos algum tempo discutindo sobre o futuro da cena rock do país. Não somos especialistas nem nada, mas crescemos nesse meio e sabemos muito sobre.

Eu não sou muito otimista, na verdade sou é muito pessimista, com o futuro do Rock n' Roll. Em uma parte do documentário recebemos a pergunta: "O Rock n'Roll vai acabar? Qual é a do Rock n'Roll?" Eu estou aqui para lhe fazer essa pergunta e falar o que eu acho.

INDEPENDENTE DO QUE EU DISSER AQUI, SE VOCÊ TEM ALGO A DIZER, DIGA NOS COMENTÁRIOS.

Eu acho que o Rock n' Roll, não só enquanto movimento, mas como música, tem seus dias contados. Consigo imaginar claramente um grupo de velhos enrugados daqui uns anos, falando da "música daquele tempo" e que "o jovem de hoje não se importa mais com a musicalidade" e todo esse papo de velho.

Você pode até não gostar, mas o novo sempre vem. Quantas pessoas você vê pensando em compor uma ópera? Provavelmente ninguém, ópera era entretenimento de gente rica e a música foi se popularizando. Entrando no século XX a música teve sua fase mais experimental, ninguém mais aguentava a música romântica do século XIX. Em vários países houve tendencias diferentes e nos Estados Unidos veio o Jazz. Mesmo assim, quantos artistas que fazem jazz você conhece? Só valem os vivos. Tenho certeza que qualquer um que seja o número, não é metade dos grupos de Rock, Punk, Metal ou seja lá o que, que você conhece.

O Jazz seguiu por um bom tempo, juntamente do blues, e n já quase no fim dos anos 50, houve a explosão fenomenal da primeira coisa que chamaram de Rock n' Roll, hoje a gente já chama isso de Rockabilly na maior parte das vezes. Então seguimos, nos anos 70 as bandas voltaram a mudar e no fim da década já estávamos dividindo entre punk, hard rock, metal... a inovação continuou e também em meados dos anos 70 houve um movimento de revival do Rockabilly, surgindo assim bandas como Stray Cats. Haviam se passado apenas 20 anos e o movimento já precisava de um revival. Mas não havia com o que se preocupar, afinal o Rock n' Roll era o topo e continuava se inovando dia após dia.

Ao final dos anos 80, aparentemente as pessoas já estavam desanimando de seus poodlehairs e de suas calças apertadas. Pariram um loirinho em Seatle que tava pé da vida, veio o grunge. Até aqui tudo bem, o rock conseguiu se atualizar e se manter novo, apesar de tudo, mas isso também aconteceu com todos os outros estilos antes dele. O jazz dos anos 20 não é o mesmo dos anos 40, mesmo assim chamamos tudo de jazz, apenas.

Entendendo o jazz como morto, ele serve agora de referência para bandas de "Eletro jazz" ou para todos esses grupos que tem o nome terminado em "Circus", mas jazz, propriamente dito, não é. E isso acontece com tudo que entendemos que seja música e arte. Por que diabos com o tão glorioso Rock seria diferente? 

Não digo que ele DEVE morrer, mas acontece um dia. Você pode atrasar o quanto for, mas a geração que foi adolescente nos anos 90 é a próxima geração de caretas. E QUE O NOVO VENHA! Hoje, mais do que nunca, temos acesso a uma gama imensa de informação. Por que se prender sofrendo pela morte de algo que já apodrece? Dar início a uma nova geração musical, com nome próprio e assinatura, esclarecendo que "aqui termina o Rock n'Roll" não é algo ruim. Assim como o jazz, o blues e o rockabilly, o rock no geral já está na sua hora de servir de referência.

Esse documentário consegue se resumir em: "falta de cultura pra cuspir na estrutura". Mas não significa que essa cultura vá vir do rock n'roll, mesmo sendo um ótimo som para protesto.

Você vai poder continuar ouvindo seu sonzinho todos os dias se quiser, mas isso mantem o Rock n' Roll vivo dentro de você, apenas. E não é disso que estamos falando, embora não possa ser descreditado.

Já viajei muito nesse post. Por favor, lembrem-se de comentar o que acham, se vocês acham que é um ciclo, se vocês acham que o Rock n' Roll é eterno... Quero saber.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Efêmera

Hoje, na verdade há poucos minutos, acabo de disponibilizar para download o primeiro capítulo do meu mais novo projeto: Efêmera.

Sei que muitos de vocês não conhecem meu trabalho, então não custa nada visitar a página de Efêmera aqui dentro do blog e baixarem, me dizerem o que acham. Estarão me ajudando muito, garanto.



Ela tinha lembranças. Eram simples, mas ela temia cada uma delas. As pessoas sempre são as mesmas, a sua morte sempre é evidente e se confirma ao final. Do que adianta lembrar só dos últimos instantes da sua vida passada? E o rosto que sempre está lá quando ela morre? Seria ele mesmo seu assassino? E que motivos ele tem para fazer isso? Nada está claro na mente de Valquíria, mas ela sente que algo vai mudar.


terça-feira, 4 de junho de 2013

Preparando o Terreno

Sei que não postei nada de interessante hoje e só pra não continuar sem postar resolvi fazer este post explicando algumas coisas.


A primeira delas é que vou tentar manter o blog organizado e sem postagens estranhas, feitas nas coxas, só pra manter vocês entretidos. Sei que não trago assim, um conteúdo único e de primeira, mas nem por isso eu vou ficar jogando lixo aqui.

A segunda coisa é que estou começando um novo projeto, (sou escritora. Por projeto leiam: livro) e muito possivelmente vou disponibiliza-lo aqui pra quem quiser ler, mas o blog não vai se restringir a isso não. Relax, baby. 

É isso, gente. Nada de posts super legais hoje. Fiquem com uma musica legal que eu achei na internet.


E pra completar, vocês acham que pra falar de alguns assuntos eu deveria fazer um vlog?

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Projetos Paralelos Sem Fim

Eu tenho um grave e sério problema. Eu imagino histórias de mais e as imagino o tempo todo. Talvez eu tenha uma mente hiperativa, talvez eu só seja louca mesmo, mas o fato é: eu sou escritora. E como todo escritor que conheço, quando imagina uma nova história ou tem uma boa ideia, ele quer escrever sobre. 

Então entra o meu problema, pensando em tantas histórias ao mesmo tempo, é difícil decidir com qual eu vou começar. Por mais que as histórias sejam diferentes, se duas delas me encantam igualmente e me fazem ter o impulso de escrever, eu quero escrever as duas e quero exatamente AGORA!

O inferno então começa, quero escrever sobre a ideia 1 e então começo a pensar na ideia 2. Começo então a escrever a história 2 mas a história 1 invade minha cabeça. Tento pensar como juntar tudo, mas nem sempre essas coisas dão certo.

Após muito pensar, percebi que não tem jeito, o fantasma do projeto paralelo vem, rastejando nas sombras da madrugada, e quando dou por mim estou há dias escrevendo uma história e já virei sete noites escrevendo outra

Se uma das duas histórias for pra frente, posto aqui no blog. Torçam por mim, não quero jogar dois trabalhos no lixo.

sábado, 1 de junho de 2013

5 Clipes em Animação

Pra quem não sabe, eu adoro animação. É uma das coisas que mais me leva ao cinema, que me faz perder horas procurando torrent... E eu também adoro música, então resolvi fazer uma listinha com os clipes feitos em animação que eu mais gosto.

1. Social Distortion - Gimme the Sweet and Lowdown 



2. Queens of the Stone Age - My Gos id the Sun


3. Pearl Jam - Do the Evolution


4. Black Label Society - Concrete Jungle



5. Moby - In this World



Me digam nos comentários quais eu esqueci!

Sobre Livros: Memórias Fictícias

Eu não pretendia fazer resenha de livros, então não trate isto como uma resenha, por favor. Encare como um comentário um tanto extenso. 

Há algumas coisas que devem ser consideradas antes de qualquer coisa: o livro é brasileiro, foi publicado com o selo Novos Talentos da Literatura Brasileira, da editora Novo Século, e a autora é Carina Corá. Creio que seja o primeiro livro dela e ela já se saiu muito bem.



Talvez eu tenha gostado tanto desse livro porque não criei nenhuma expectativa. Nunca tinha visto nada sobre a autora, nenhum comentário sobre o enredo e talvez por causa dessa postagem o livro se estrague para vocês, mas espero que não. Vou tentar não dizer nada que acabe com a grande surpresa do final.

O livro foca primeiramente em Coralina de Lilá, uma garota que se muda com a mãe para uma casa muito antiga, onde há uma torre e mora uma freira chamada Bianca Giacomina. O livro é narrado aos olhos de Coralina e o tempo você entende que Bianca sabe de tudo, de todas as respostas, e você, leitor, não sabe de nada. O acontecimento que te mostra isso é uma das primeiras noites de sono de Coralina na casa, onde ela sonha com a torre e assim que acorda, de madrugada, Bianca entra em seu quarto, então há o seguinte diálogo:
"Que pensa que está fazendo, Coralina? Por que não dorme? Não gostou da casa?"
"Irmã, perdoe-me. Ouvi seus passos, meu sono é leve e acordei. É a minha primeira noite aqui, creio que amanhã dormirei como um anjo, a casa é maravilhosa e a cama é muito aconchegante."
"Com certeza, amanhã você deve dormir como um anjinho, Coralina! Chega de ficar acordada, entendeu?"
"Sim, irmã. Mas já disse, acordei por ouvir os seus..."
"Não minta! Sonhou com a torre e logo já estava subindo as escadas para descobrir o que há lá dentro, não é? Eu sei o poder que a curiosidade tem sobre nossas ideias. A torre é minha! Nunca se atreva"

Achou essa conversa estranha? Tudo é estranho nesse livro, mas achei super compensador por sua estranheza ao final. A história consegue te envolver bem com o suspense e o lado sobrenatural.

Se você se ver interessado, pode ver o que as pessoas acham dele no skoob.
Se você já leu, deixe seu comentário, mas evite spoiler.

E aqui o site oficial do livro.